Domain-Driven Design (DDD) é uma abordagem focada no negócio que visa projetar sistemas de software altamente complexos de maneira eficaz. Segundo Eric Evans, criador dessa metodologia, o DDD enfatiza a colaboração estreita entre especialistas no domínio e desenvolvedores, garantindo que as soluções atendam às necessidades reais da organização. Ademais, essa abordagem reduz a complexidade ao dividir o sistema em partes menores e mais gerenciáveis, denominadas áreas de domínio, facilitando tanto o desenvolvimento quanto a manutenção.
O domínio representa a área de conhecimento ou atividade central para o negócio. Por exemplo, no setor bancário, o domínio pode incluir serviços financeiros, gestão de contas e transferências monetárias. Em resumo, entender profundamente o domínio é essencial para criar sistemas que atendam às necessidades do negócio.
A linguagem onipresente (“Ubiquitous Language”) é um dos pilares do DDD. Desse modo, o conceito promove o uso de uma linguagem comum entre todos os envolvidos no projeto. Logo, termos e conceitos do domínio são definidos e utilizados uniformemente, evitando ambiguidades e garantindo comunicação clara entre desenvolvedores e especialistas.
Por exemplo, em um sistema de e-commerce, termos como “carrinho”, “produto” e “pedido” devem ter definições precisas e compartilhadas. Assim sendo, todos compreendem e trabalham com a mesma visão.
Dividir o domínio em contextos delimitados (“Bounded Contexts”) é fundamental no DDD. De forma que, cada contexto delimitado representa uma área específica do domínio com suas regras, dados e funcionalidades. Analogamente, ele funciona como uma fronteira que isola responsabilidades, facilitando a manutenção e a evolução do sistema.
Por exemplo, em um sistema de gestão de hospital, o contexto “Agendamento de Consultas” pode ser separado do contexto “Gestão de Prontuários”. Eventualmente, essa divisão reduz dependências entre módulos e evita acoplamentos desnecessários.
Os padrões estruturais do DDD ajudam a organizar o sistema em torno do domínio. Entre os principais estão:
Entidades representam objetos com identidade única. De modo que, esses objetos possuem um ciclo de vida e são essenciais para o negócio. Por exemplo, um cliente em um banco é uma entidade, pois ele possui uma identidade única que o distingue de outros clientes.
Objetos de valor (“Value Objects”) são definidos por seus atributos, não por uma identidade. Isto é, esses objetos são imutáveis e frequentemente usados para representar conceitos como endereços ou valores monetários.
Agregados (“Aggregates”) são coleções de entidades e objetos de valor que funcionam como uma unidade. Assim, cada agregado tem uma entidade raiz que controla o acesso aos demais componentes. Certamente, isso ajuda a manter a consistência dos dados.
Para implementar o DDD, algumas práticas podem ser seguidas:
O DDD proporciona diversos benefícios, incluindo:
Domain-Driven Design é uma abordagem poderosa para lidar com sistemas complexos. Então, ao priorizar a colaboração, a modelagem iterativa e a divisão do domínio, ele capacita equipes a entregar soluções robustas e alinhadas ao negócio. Portanto, adotar o DDD pode transformar como sua organização projeta e desenvolve software.
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